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Com uma renovação em curso, o Brasil estreia na Copa América a fim de apagar os fracassos e frustrações de um passado recente, como a perda da última Copa América para a Argentina na final e a eliminação na Copa do Mundo do Catar nas quartas de final, e acelerar a sua reconstrução sob o comando de Dorival Júnior. O adversário da estreia é a Costa Rica, nesta segunda-feira, às 22 horas (de Brasília), em Los Angeles.
Terceiro maior campeão da Copa América, com nove taças, o Brasil venceu a penúltima edição, em 2019, e chegou à final na última, em 2021, quando caiu na decisão para a Argentina no Maracanã.
O Brasil está no Grupo D da competição, disputada neste ano nos Estados Unidos. Além dos costa-riquenhos, também enfrenta na primeira fase Colômbia e Paraguai. SoFi Stadium, em Los Angeles, Allegiant Stadium, em Las Vegas, e Levi’s Stadium, em Santa Clara, serão os palcos das partida da seleção brasileira no estágio de grupos.
A aposta é de que Vinicius Júnior enfim deslanche com a camisa verde e amarela e jovens como Endrick se consolidem na equipe. O primeiro será titular. O atacante cria do Palmeiras, não porque segundo justificou o cauteloso Dorival Junior, “um erro pode ser fatal”.
“Só Deus e o professor Dorival sabem”, disse Endrick sobre a data de sua primeira titularidade com a camisa da seleção brasileira. “Ninguém precisa ultrapassar as etapas, é tudo no tempo certo. Vou ajudando na resenha fora de campo, a ter um clima bom”.
Apontado como um dos candidatos a levar a Bola de Ouro, Vini Jr jogará pela esquerda. Do outro lado estará Raphinha e, entre os dois, na armação e às vezes no centro do ataque estará Rodrygo, escolhido para vestir a 10 que já foi de Pelé, Rivaldo, Zico e vinha sendo usada por Neymar, ainda machucado.
“Sei da minha responsabilidade, sei que cada dia eu tenho que estar melhor. Sei que os olhos do mundo inteiro vão estar em mim ali com aquela camiseta, então estou preparado para seguir fazendo as coisas bem para responder à altura do que esperam”, afirmou o astro do Real Madrid, para quem a 10, na verdade, segue pertencendo a Neymar.
“E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou.
A seleção se prepara desde o dia 30 de maio para a Copa América. Neste período, fez dois amistosos em solo americano: venceu o México, por 3 a 2, e empatou com os Estados Unidos, por 1 a 1.
“Acho que o Brasil é sempre favorito. Sabemos que tem outras grandes seleções, como a Argentina, o Uruguai. A Colômbia vem fazendo um grande trabalho também. Mas o Brasil onde entra tem que entrar para ganhar”, acredita o volante Bruno Guimarães. “A gente tem, do meu ponto de vista, um grande time. Esperamos colocar isso em prática e jogar o nosso melhor”.