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O jornalista Antero Greco morreu nesta quinta-feira, aos 69 anos, vítima de um tumor no cérebro, contra o qual lutou por quase dois anos. Ele estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, havia meses para tratar a doença. Uma das figuras mais conhecidas do jornalismo esportivo, o experiente comentarista marcou época em parceria com Paulo Soares, o Amigão, no comando do programa SportsCenter, do canal ESPN, e como repórter, editor e colunista do Estadão. Antero deixa a mulher, Leila, e seus dois filhos.
A despedida de Antero será no Cemitério do Redentor, em São Paulo, às 12h desta quinta-feira. E o enterro está marcado para as 16h.
Na última semana, Paulo Soares, parceiro de bancada e de vida de Antero, escreveu um relato emocionado sobre o amigo na coluna do jornalista Juca Kfouri, no UOL. Foi ele que revelou que o quadro de saúde do colega era grave e irreversível. “Infelizmente o meu grande amigo e de todos nós, Antero Greco, está em seus dias finais. Tumor cerebral. Lutou desde junho de 22, mas agora não há mais o que fazer”, relatou.

Um dos maiores nomes da história do rádio brasileiro, Washington Rodrigues, o Apolinho, morreu, nesta quarta-feira à noite, no Rio, aos 87 anos. O radialista lutava contra um câncer.
Por mais de 20 anos, Washington Rodrigues comandou o “Show do Apolinho”, líder de audiência pela Rádio Tupi do Rio. Ele também foi repórter e comentarista. “Pau com formiga”, “Pinto no lixo”, “Briga de cachorro grande” foram alguns dos bordões que usava em suas transmissões. No jornalismo impresso tinha a coluna “Geraldinos e Arquibaldos” no jornal Meia Hora.
Apaixonado pelo Flamengo, Apolinho chegou a ser técnico do time rubro-negro na gestão do presidente Kleber Leite, em 1995, quando o ataque da equipe tinha Romário, Edmundo e Sávio. A equipe não entusiasmou e acabou perdendo a final do Campeonato Carioca para o Fluminense, com direito a gol de barriga de Renato Gaúcho, mas foi vice-campeã da Supercopa da Libertadores. Três anos mais tarde voltou ao clube para ser diretor de futebol.
“Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas as vezes que ele me convocar eu vou, pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo, pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou”, dizia, orgulhoso.