CNN Brasil
Isaquias Queiroz diz que “tirou um peso das costas” ao conquistar a medalha de prata na disputa do C1 1000m da Olimpíada de Paris. Logo após a prova, o brasileiro relembrou o momento de dificuldade que viveu em 2023 e a superação para retomar a melhor forma.
O baiano, dono de cinco medalhas olímpicas na carreira, conviveu com problemas psicológicos e chegou a parar de treinar para cuidar da saúde mental. Nesse período, transferiu o foco do esporte para a família.
“Eu não sei, uma sensação de alívio, felicidade, muita felicidade. Todos vocês sabem que não foi um ano fácil para mim. 2023 foi um ano muito especial para mim. Foi o ano que percebi o que não é ser um campeão mundial, um super atleta. Eu percebi o que é ser um ser humano com problemas, problemas psicológicos. Consegui remontar, chegar aqui e ser medalhista olímpico”, disse à TV Globo.
Após o período de dificuldade, Isaquias retomou o ritmo de treinamentos e conseguiu se preparar para conquistar a prata em Paris. Agora, ele já projeta o futuro e diz que pretende ir à Olimpíada de Los Angeles, quando terá 34 anos.
“É um peso que tiro das costas. Muita gente não acreditou em mim em 2023, 2024. Poder chegar aqui em Paris, ser porta-bandeira, medalha de prata. Representar a bandeira, a Bahia, é uma alegria. Espero em Los Angeles poder ganhar a medalha”, declarou.
Isaquias Queiroz está em Paris acompanhado da esposa e dos dois filhos, Luigi e Sebastian. Ele também disputou a prova do C2-500m ao lado de Jacky Godmann, mas não conseguiu a medalha. Após a última colocação na final, ele disse que contaria com a família para ter força e conquistar a medalha individual, o que conseguiu.