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O Ministério do Esporte repudiou o episódio em que um policial militar acertou um tiro de bala de borracha na coxa do goleiro Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, durante partida da divisão de acesso do Campeonato Goiano. Em nota, a pasta classificou a ação do policial como “desproporcional e violenta”, destacou a “necessidade urgente de uma revisão nos procedimentos” e cobrou punição aos envolvidos.
“A ação desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar, que culminou no disparo de uma bala de borracha contra o goleiro Ramón Souza, é inaceitável e deve ser veementemente repudiada. Este tipo de conduta vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte”, diz parte da nota.
Grêmio Anápolis e Centro-Oeste se enfrentaram na noite de quarta-feira, no estádio Jonas Duarte, pela 12ª rodada da divisão de acesso do Campeonato Goiano. A partida terminou com vitória dos visitantes, por 2 a 1.
Após o apito final, jogadores dos dois times iniciaram uma confusão. Foi quando um policial disparou um tiro de bala de borracha em direção ao goleiro Ramón Souza, que precisou ser socorrido pela ambulância presente no estádio.
“Nos solidarizamos com o jogador, vítima desta ação desmedida, e com toda a equipe do Grêmio Anápolis, que presenciou e sofreu os impactos deste ato de violência. É inadmissível que profissionais do esporte, que dedicam suas vidas à prática e promoção do futebol, sejam expostos a situações de tamanha agressividade. Este episódio reforça a necessidade urgente de uma revisão nos procedimentos, garantindo que a atuação policial seja sempre pautada pelo respeito aos direitos humanos e pela proteção dos indivíduos”, disse o Ministério do Esporte.
“Reiteramos nossa confiança na capacidade das autoridades competentes em conduzir uma investigação rigorosa e transparente, que leve à responsabilização dos envolvidos e à implementação de medidas que impeçam a repetição de tais fatos. É imperativo que se restabeleça a confiança na atuação policial, assegurando que episódios de violência não se tornem uma constante nos campos de futebol.”