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Morreu nesta terça-feira (20), a primeira-dama de Curitiba, Margarita Pericás Sansone (79). Ela estava internada desde o início de agosto no Hospital Marcelino Champagnat, na capital. A causa da morte ainda não foi divulgada.
“Com profundo pesar e meu coração curitibano dilacerado, cumpro o doloroso dever de comunicar a passagem de minha amada † Margarita Elisabeth Pericás Sansone de Macedo. Que os Anjos e os Santos A acompanhem com cânticos de glória até a cidade Santa de Jerusalém. Que o bem infinito que ela desejou aos Curitibinhas, suas famílias e, principalmente, aos mais vulneráveis seja o tom dessa sua despedida. Viverá para sempre em mim e em todos que a amam”, escreveu Greca em suas redes sociais.
Na mesma publicação, o prefeito pediu que em vez de enviarem coroas de flores para as cerimônias fúnebres, as pessoas façam doações de alimentos como última homenagem à primeira-dama de Curitiba, que tanto se preocupava com os menos favorecidos.
“Aos amigos que desejam prestar suas homenagens, peço que, em vez de coroas, façam doações de alimentos ao Banco de Alimentos ou artigos ao Disk Solidariedade”, diz o trecho do comunicado.
No dia 16 de agosto, o prefeito Rafael Greca (PSD) usou as redes sociais para comunicar o grave estado de saúde de Margarita. Na ocasião, ele pediu orações aos curitibanos pelo bem-estar da esposa.
Missa e sepultamento
A missa de adeus a Margarita será às 15h, no Memorial de Curitiba, e, na sequência, ela será sepultada no túmulo da família Bernardo Pericás Moya, no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.
Quem foi Margarita Pericás Sansone, primeira-dama de Curitiba
Nascida em Curitiba, Margarita era multi-capacitada e se destacava pelos trabalhos sociais. A primeira-dama se formou em Economia, em Arqueologia e História da Arte, em Jornalismo e em Letras. E atuou como professora de Língua e Literatura Francesa.
Além disso, se manteve à frente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) e da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). Também foi assessora da Casa Civil do Governo do Paraná e do Museu Oscar Niemeyer (MON). Em 2017, passou a ser Consultora Estratégica Voluntária da Prefeitura de Curitiba.
Em sua vida dedicada ao trabalho social e ao desenvolvimento cultural de Curitiba, Margarita implantou programas como FAS-SOS, SOS Mulher, Casa da Acolhida e do Regresso, Direito de Família, Farmácia Caseira, Carrinheiro-Cidadão — todos voltados ao apoio da população de baixa renda da capital. Também criou as unidades da Leve Curitiba, loja que vende objetos que rementem aos atributos turísticos da capital.
O casal manteve um relacionamento sólido desde 1978. Os dois se conheceram na Galeria Arcaica e se casaram em uma cerimônia religiosa intimista realizada por Dom Pedro Fedalto — que hoje ocupa o cargo de Arcebispo Emérito de Curitiba. Margarita e Greca se casaram em 1991.
Margarita era frequentemente vista ao lado do marido, em cerimônias públicas e sociais. Greca também a mencionava em seus discursos e exaltava o amor que a primeira-dama tinha pelos projetos aos quais se propunha a desenvolver em prol dos curitibanos.