CNN Brasil
O Vaticano declarou nesta segunda-feira (17) que o tratamento do Papa Francisco foi alterado, pois o pontífice enfrenta uma infecção polimicrobiana e está em uma “situação clínica complexa”.
A infecção do trato respiratório de Francisco exigiu uma modificação em seu tratamento para lidar com uma situação e ele permanecerá no hospital pelo tempo que for necessário, continuou a declaração.
“Os resultados dos testes realizados nos últimos dias e hoje demonstraram uma infecção polimicrobiana do trato respiratório, o que levou a uma modificação adicional da terapia”, explicou.
O pontífice de 88 anos sofre de uma infecção respiratória há mais de uma semana e foi internado no hospital Gemelli de Roma na sexta-feira (14). Matteo Bruni, porta-voz do Vaticano, relatou que o pontífice estava “de bom humor”.
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Ele não especificou se o Papa estava sofrendo de uma infecção bacteriana ou viral, mas afirmou que uma atualização adicional sobre a condição do papa seria emitida mais tarde nesta segunda-feira (17).
Os médicos do pontífice haviam ordenado repouso completo, e Francisco não pôde fazer sua oração semanal regular no domingo (16) aos peregrinos na Praça de São Pedro ou liderar uma missa especial para artistas para marcar o Ano Jubilar da Igreja Católica.
O Vaticano descreveu sua condição como “estável” no domingo.
Enquanto estava no hospital no fim de semana, o papa continuou sua prática recente de fazer ligações para falar com membros de uma paróquia católica em Gaza, informou a emissora italiana Mediaset nesta segunda-feira.
Um dos membros da paróquia contou que Francisco ligou na sexta e no sábado e estava de “bom humor”, mas parecia “um pouco cansado”.
O Vaticano cancelou a visita do líder aos estúdios de cinema Cinecitta, em Roma, programada para esta segunda-feira.
“Obrigado pelo carinho, oração e proximidade com que vocês me acompanham nestes dias”, escreveu Francisco no X no domingo.
O comunicado afirmou que, “todos os testes realizados até hoje são indicativos de um quadro clínico complexo que exigirá uma internação hospitalar apropriada”, explicou.
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