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A mediana das previsões do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,0% pela 15ª semana seguida – sugerindo que os juros terão de subir 0,75 ponto porcentual acima do nível atual, de 14,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) tem elevado a taxa e já sinalizou um novo aumento, menor do que 1 ponto porcentual, na sua próxima reunião, dos dias 6 e 7 de maio.

Considerando apenas as 94 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 também permaneceu em 15,0%.
Com isso, o mercado espera que a Selic suba ao maior nível desde maio de 2006, no primeiro governo Lula, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%. Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio de 2005, um dos maiores patamares do século 21.
A mediana para a Selic no fim de 2026 ficou estável em 12,50% pela 12ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 94 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, também continuou em 12,50%.
A estimativa intermediária para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela décima semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela 17ª semana consecutiva.
No último ciclo de comunicações, o Copom disse que, para além de maio, a magnitude total do ciclo será ditada pelo seu \”firme compromisso de convergência da inflação\” e dependerá da evolução do cenário. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em 27 de março que o comitê quer reunir a maior quantidade de informações possível para ganhar confiança sobre o processo de convergência.