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O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Paraná, apura um possível esquema de fraude em licitações na prefeitura de Sarandi, no Norte do Estado. Equipes cumpriram mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (27), no município e também em Maringá.
Conforme o MP, operação investiga a possível prática dos crimes de associação criminosa, frustração do caráter competitivo de licitação, falsidade ideológica, uso de documento falso, violação de sigilo funcional, patrocínio simultâneo ou tergiversação e lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores.
Os crimes teriam o envolvimento de agentes e ex-agentes públicos, além de particulares, incluindo dois advogados.
Ao todo, 17 ordens judiciais foram cumpridas na manhã de hoje, em endereços ligados aos investigados.
Grupo é investigado pelo Gaeco desde o ano passado
Segundo o Ministério Público do Paraná, o grupo entrou na mira do Gaeco em abril de 2023, quando o órgão recebeu informações do direcionamento de licitações na prefeitura de Sarandi.
“Indícios apontavam para o possível envolvimento do então chefe de gabinete do Executivo, que, concomitantemente, prestava assessoria para empresas privadas com o objetivo de lhes garantir êxito em certames licitatórios no município. Durante a apuração, foram identificados vários procedimentos com irregularidades”, detalha o MP.
As ordens judiciais cumpridas pelo Gaeco foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Sarandi. As diligências foram acompanhadas por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma vez que dois alvos são advogados.
