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Empatar sem gols com a Costa Rica na estreia da Copa América deixou os jogadores da seleção brasileira frustrados. O tropeço na estreia da competição, contudo, não é motivo para preocupação, na visão do capitão Danilo, de Marquinhos e do meia Lucas Paquetá. Na visão dos jogadores, um pouco mais de capricho fará a equipe se redimir já diante do Paraguai, na sexta-feira.
Finalizar com mais tranquilidade e capricho virou unanimidade na avaliação do que precisa melhorar. O time criou bastante diante dos costa-riquenhos, em Los Angeles, mas não soube acertar o alvo por causa do nervosismo na hora de mandar às redes.
“A gente trabalhou bastante, fez um grande jogo e tentou até final. Tivemos chances, mas não conseguimos concluir no gol”, lamentou Lucas Paquetá. “Não conseguimos o resultado positivo, mas seguimos confiantes, temos de melhorar na hora de decidir as jogadas em gol para conquistar a vitórias”, continuou.
Paquetá até acertou uma finalização na trave, em chute de longa distância. Porém, também errou algumas finalizações até fáceis e não se eximiu de culpa no tropeço com os costa-riquenhos. Mesmo assim, seu discurso era de que tudo estava certo.
“A seleção fez o que tinha de ser feito, não foi um empate que a gente não conseguiu criar. Fizemos nosso jogo, mas temos de melhorar na finalização. Eu, particularmente, e os outros jogadores, para que a gente possa ganhar do Paraguai.”
Marquinhos adotou um discurso sereno para justificar o tropeço. “Agora é um momento de sermos sinceros com nós mesmos. A gente queria a vitória aqui, porém sabia que ia ser assim, com eles atrás, tentando apenas contra-atacar. Soubemos neutralizar, na parte ofensiva o time criou, jogou de um lado para o outro, mas o campo pequeno a ajuda defesa”, avaliou.
“Cabe a nós criar alternativas, para ter mais oportunidades claras e que possamos fazer o gol por um resultado importante. É momento de ter tranquilidade para ver o que fez de bom, de ruim, pois estreia a ansiedade é maior.”
O capitão Danilo também não vê motivos para caça às bruxas. E espera que o tropeço seja rapidamente apagado e superado. “(O empate tem de causar o) Impacto menor possível. É uma competição curta e isso poderia acontecer. Mas temos de avaliar nosso comportamento, foi todo o jogo com a bola passando ali na área deles”, afirmou o lateral, reconhecendo, contudo, que o setor ofensivo pecou pelo nervosismo.
“Foram algumas falhas nossas de querer colocar para dentro. Não demos ocasiões, jogamos sérios, em um campo pequeno… Isso não tem de ser desculpa, a gente criou para vencer. Cada jogo é uma final e agora é descansar. O resultado ajuda na maturação, hoje era jogo para ganhar e saímos conscientes que teria nem que fosse de ao menos 1 a 0.”